A saída do delegado Alexandre Saraiva já era especulada após ele apresentar, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma notícia-crime contra o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. No comunicado é dito que Saraiva “foi comunicado da substituição no decorrer da tarde de ontem (14)”.
Ele estaria sendo trocado justamente por buscar o reforço da fiscalização ambiental e entrar em rota de colisão com o ministro. O delegado Leandro Almada é uma das pessoas cotadas para ficar no lugar de Saraiva no comando da Polícia Federal no Amazonas.
No texto da notícia-crime, Saraiva faz referência à maior apreensão de madeira da história do Brasil. O delegado afirma que Salles atrapalha a fiscalização ambiental e patrocina interesses privados.
No documento, que também tem o senador Telmário Mota (Pros-RR) sendo citado, Saraiva diz que senador e ministro tiveram uma parceria com o setor madeireiro.
Segundo ele, a intenção da parceria era “causar obstáculos à investigação de crimes ambientais e de buscar patrocínio de interesses privados e ilegítimos perante a Administração Pública”.
Ele atribui dois crimes ao ministro: advocacia administrativa e impedir ou embaraçar investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
O Supremo ainda deve decidir se irá abrir a investigação contra os dois ou se o caso será arquivado.
A notícia-crime foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) e à Direção Geral da Polícia Federal, e cita também o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim.
Oposição pede investigação sobre mudança na PF
Após a notícia sobre o superintendente circular, oito líderes de partidos de oposição na Câmara enviaram uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) pedindo para que a retirada de Saraiva seja investigada.
O pedido, que foi assinado por Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Alessandro Molon (PSB-RJ), Bohn Gass (PT-RS), Danilo Cabral (PSB-PE), Wolney Queiroz (PDT-PE), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Renildo Calheiros (PCdoB-PE) e Joenia Wapichana (Rede-RR), é para que, se forem verificadas irregularidades, a nomeação do novo superintendente da PF no Amazonas seja anulada.
A recente substituição do superintendente da Polícia Federal, que havia apresentado uma notícia-crime contra figuras de alto escalão do governo, lança luz sobre a complexa teia de influências e interesses que permeiam a política e a gestão pública no Brasil. Este episódio destaca não apenas as dificuldades enfrentadas pelos profissionais dedicados à fiscalização e à manutenção da integridade nas instituições, mas também aponta para a crescente necessidade de transparência e de canais de comunicação diretos entre os representantes eleitos e a população.
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