Bolsonaro diz que, se perder para Lula em 2022, só aceitará se “voto for auditável”

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou sua live semanal nesta quinta-feira (15) para falar de possíveis cenários eleitorais para 2022 e, em espécie de antecipação da disputa, admitir que reconhecerá uma eventual derrota para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas apenas se o pleito se der com a utilização de urnas que permitam o “voto auditável”.

“Se o Lula voltar pelo voto direto, pelo voto auditável, tudo bem. Agora, veja qual vai ser o futuro do Brasil com o tipo de gente que ele vai trazer para dentro da Presidência”, disse o presidente.

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Ao que tudo indica, Bolsonaro se refere a uma eleição que seja feita utilizando cédulas de papel, e não com urnas eletrônicas, já que esta é uma bandeira antiga do ex-capitão do Exército, que afirma acreditar que a eleição de 2018 foi fraudada, ou teria vencido o pleito já no primeiro turno.

As declarações de Bolsonaro se dão no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal confirmou a anulação dos processos conduzidos pelo ex-juiz Sergio Moro contra Lula na 13ª Vara Federal de Curitiba, garantindo, assim, a manutenção dos direitos políticos do ex-presidente.

Na última quarta-feira (14), pesquisa publicada pelo instituto PoderData mostra que Lula, caso a eleição fosse hoje, venceria Bolsonaro por uma diferença de 18 pontos percentuais em um eventual segundo turno.

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Após ditar suas condições para aceitar uma eventual derrota para o petista, o presidente advertiu o seu público: “Se o Lula for eleito, em março de 2023, ele vai escolher mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal”. E concluiu: “Querem criticar meu governo, fiquem à vontade, mas puxem um pouquinho pela memória para ver como era no passado”.

À medida que o Brasil se aproxima de um dos momentos mais decisivos de sua história política recente, a questão da confiança no processo eleitoral e na integridade das urnas torna-se central para o debate público. As recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro, ressaltando a necessidade de um voto auditável, destacam não apenas a importância da transparência nas eleições, mas também o papel fundamental que a comunicação direta e eficaz entre candidatos e eleitores desempenha na construção de uma democracia sólida.

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A advertência do presidente sobre as consequências de futuras nomeações para o Supremo Tribunal Federal sob uma nova administração reforça a necessidade de uma escolha eleitoral bem informada. Nossa base de eleitores permite que candidatos demonstrem não apenas suas qualificações e planos de governo, mas também como pretendem contribuir para a manutenção da integridade e da justiça no cenário político nacional.

Em tempos de incertezas, a clareza e a confiabilidade tornam-se as moedas mais valiosas no diálogo entre políticos e cidadãos. Para aqueles que buscam não apenas vencer eleições, mas também governar com legitimidade e eficácia, oferecemos mais do que um produto; oferecemos um caminho para restaurar a fé no processo democrático, assegurando que cada voto conte e cada voz seja ouvida.

À luz dos desafios que enfrentamos, essa é a base sobre a qual candidatos comprometidos com a verdade e a transparência podem construir uma campanha vitoriosa e, mais importante, um mandato bem-sucedido.

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